O texto é uma transcrição de uma aula final sobre projetos no Scratch, onde participantes demonstram funcionalidades avançadas como extensões de tradução e texto-para-fala, discutindo aprendizagem criativa e pensamento computacional.
Desenvolvimento de projetos personalizados como teletransporte e gatos falantes, usando lógica de programação e integração com interesses pessoais.
Uso de extensões de tradução (multi-idiomas) e texto-para-fala (vozes personalizadas) para enriquecer projetos.
Abordagem pedagógica baseada nos "4 Ps": Projetos, Paixão, Pares e Pensar Brincando, com ênfase na experimentação e aprendizado através do erro.
Desenvolvimento de habilidades como decomposição de problemas e debugging através da programação no Scratch.
A integração prática entre aprendizagem criativa e funcionalidades técnicas do Scratch, especialmente o uso inovador das extensões de tradução e fala em projetos pessoais.
O Scratch se mostra uma ferramenta poderosa para desenvolvimento de habilidades cognitivas e criativas, onde a experimentação livre e a relevância pessoal dos projetos potencializam a aprendizagem.
O texto demonstra uma abordagem prática de ensino com Scratch, destacando como funcionalidades avançadas podem ser exploradas de forma lúdica. A reflexão sobre aprendizagem criativa mostra como erros e experimentação são parte essencial do processo de desenvolvimento de habilidades computacionais.
Principais:
Secundárias:
Em uma aula final sobre Scratch, participantes demonstram projetos usando extensões para tradução automática e síntese de voz. Discute-se como essas funcionalidades permitem criar narrativas interativas, enquanto especialistas destacam como a abordagem criativa - com experimentação livre e trabalho colaborativo - desenvolve habilidades computacionais essenciais.
Selecionar temas pessoalmente relevantes (ex: viagens, animais), combinar blocos de diferentes categorias (movimento, controle) e integrar extensões conforme necessidades específicas do projeto.
Usar mudanças de cenário como gatilhos para diálogos (evento "quando cenário mudar"), sincronizar falas com movimentos dos sprites e utilizar traduções automáticas para criar histórias multiculturais.
Acessar a biblioteca de extensões (canto inferior esquerdo), testar cada bloco individualmente, experimentar diferentes configurações (ex: vozes, idiomas) e combinar com blocos tradicionais para criar interações complexas.
O Lalo do Universpe, nossa última participação com vocês hoje, espero que vocês tenham gostado um pouquinho dessas quatro aulas que nós tivemos juntos aqui.
Esperamos também que vocês tenham pesquisado, explorado, brincado, bastante com a equete de descoberto e possibilidades.
E.
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o que nós vamos fazer hoje, João? Bom, na aula anterior, né, a gente estava explorando superpoderes e a gente teve aqui algumas ideias que pareciam muito malucas, difíceis de serem implementadas.
Mas a gente dão jeitinho aqui, arrastou um bloquinho daqui, é um bloquinho de lá e a gente conseguiu fazer alguns projetos.
Eu fiz um projeto de teletransportes onde esse super poder do teletransporte e a Lufus, um personagem dela voar, né? Mas eu confesso que eu fiquei com vontade de fazer mais coisas e você, Lu, o que você queria ter feito a mais aí? Eu também.
Eu queria colocar aqui uma possibilidade do meu gato falando, usar uma extensão de fala para o meu gato conversar um pouquinho nesse um proverto.
Se o teu gato voa não vejo nenhum problema, nem ele falar, eu gostei da ideia.
Ok, eu vou fazer isso, se você.
Bom, eu estou pensando aqui, uma das coisas que eu gostaria é aprender outros idiomas, né? E eu sei que no escrete ele tem algumas extensões bem legais.
Vamos dar uma olhadinha aqui, o que tem de disponível em distensão no escrete que a gente.
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Legal.
Não usou.
Uma que eu gosto muito é essa daqui de traduzir, né? Então estou pensando em pegar essa extensão aqui de traduzir, porque daí eu posso escrever alguma coisa em português, que é uma linha que eu sei, casualmente bem, e ele vai traduzir para mim numa outra língua que eu não conheço.
Tem diversas opções de língua.
Aí, como eu usei o cenário da savana, na África do Sul, usei o cenário da Torrefeo, em Paris, estou pensando em escolher uma palavra para quando ele trocar para aquele cenário, ele falar a palavra de acordo com o idioma do local, né? Você lá, um olá.
Falar quando tiver na França vai falar um olá em francesa, né? Quando tiver na África do Sul tem mais de 10 idiomas, acho que eu vou escolher o inglês mesmo.
Aí eu vou fazer o meu personagem falar um olá em inglês.
Legal.
Então eu acho que a gente pode iniciar, eu vou usar estulado aí, né? Testo para falar.
Você vai usar o texto para falar, né? Eu acho que vou usar o texto para falar isso, para colocar o meu gatinho para falar.
Tem várias opções de fala, viu? Dá para falar com uma voz mais grossa, uma voz mais fina, depois quero ver qual voz que você vai escolher para o seu gato.
Bom, então acho que a gente parte aí para nossos projetos que a gente vai implementar.
E a gente chama também o Flávio Ajanini para essa última participação conosco, né? Para falar um pouquinho de como que a aprendizagem criativa pode contribuir para o desenvolvimento das habilidades do pensamento computacional.
Flávio Ajanini é com vocês, e até daqui a pouco.
Então, quando a gente pensa nos quatro pés aprendizagem criativa, a gente está trabalhando com projetos, é o que a gente faz no Squat.
A gente está pensando em paixão.
Quando eu penso no meu projeto, o meu projeto é uma coisa que é pessoalmente relevante para mim.
Então, quer dizer, eu vou fazer esse projeto com o Squat, uma coisa que faz sentido que mobiliza uma paixão dentro de mim.
Eu vou trabalhar em pássito, como a Luiz, não? Então lá, trabalhando em pássito.
Vira um pouquinho, vão ver um pouquinho mais daqui a pouco.
E o pensar brincando.
Que é a parte lúdica de tudo isso.
Então, eu estou desenvolvendo um projeto que ele tem quase que uma brincadeira ali, mas é uma brincadeira séria.
Então quer dizer, está me ajudando a desenvolver a mesma lógica que estava pensando em computacional, não? Isso, Flávio.
É.
Vamos olhar para a aprendizagem criativa com uma abordagem pedagógica, uma forma de aprender, uma forma de me engajar em projetos que eu vou estar aprendendo na programa e vou estar programando para aprender.
Então, quando a gente fala dos quatro pés traz os quatro pés com uma atividade, aí pode ser para vocês que estão fazendo as licenciaturas que vão virar professores, pode ser para quem está fazendo engenharia, administração, enfim, não importa o curso que a gente esteja fazendo, ou aquilo que a gente for fazer.
Da mesma forma que a gente falou que pensamento computacional desinvolve habilidades muito importantes para a gente resolver problemas, a aprendizagem criativa nos traz uma abordagem que nos ajuda a aprender a resolver situações a conseguir expressar o que de melhor a gente tem.
Então, quando a gente faz uma amarração dos quatro pés dentro dos projetos de pensamento computacional, consegue trazer isso para uma atividade, então vamos criar um projeto.
Ah, legal, que projeto, não é qualquer projeto, né? Vamos pegar um projeto que a gente gosta, né? Então, eles estão fazendo o projeto dos superpoderes.
Eu já escolhi o meu superpoderes, se já escolhi o seu.
Eu colhi ainda, por favor.
Ah, mas eu tenho a caneta, claro.
A caneta também tem.
A gente tem outras canetas aqui.
O que quer dizer isso? Esse projeto é significante, eu me engajo com ele, eu quero me interessar.
E aí, em pared, estamos aqui compartilhando o que a gente vai fazer, o que vai ficar bom, o que não vai trocando ideias, e o que eles estão fazendo bastante, né? O play, que é o pensar brincando, essa liberdade de errar, essa liberdade de experimentar.
E a hora que a gente vai para a programação, aí, de novo amarrando o loco pensamento computacional, a programação tem algo que, talvez seja o grande diferencial de eu aprender a programar, que é o que a gente chama em programação de debugar, que é o que? Eu faço um passo a passo, e não dá certo.
Eu consigo ir lá, passo a passo olhando aonde está o erro.
E aí, eu consigo mudar uma possibilidade ali, ó, pá, agora deu certo.
Quando o João lá, na primeira aula, dos projetos de scratch, colocou 20 vezes 18 graus, que dava os 360 graus, talvez ele não conseguiu aquilo de cara, talvez ele errou, colocou 18 vezes 18.
E aí, se não fechou o círculo, e eu vou lá e tento de novo.
Então, essa habilidade da gente conseguir experimentar possibilidades que a programação traz, eu acho que é muito rica, sim.
Tem dois aspectos, né, que o criança chama a atenção da fala do Flávia, agora que acho que é bem importante para qualquer pessoa.
E aí, não é só, né, estudante de qualquer área.
É para qualquer um de nós, de novo, como a gente falou na aula passada.
O bebê que está aprendendo alguma coisa, criança ao longo de toda a trajetória escolar, vocês que estão aí fazendo a sua faculdade, nossos pais, nossos avós, todo mundo, porque a gente aprende ao longo de toda a vida.
A questão de entender que o erro é parte do processo de aprendizagem.
Em qualquer área, qualquer coisa que a gente tem já fazendo.
A questão é como é que a gente usa isso para a gente avançar, né.
Enfim, vamos lá ver o que eles estão fazendo no lajeio.
Vamos sim, vamos sim.
Ok, obrigada, Janine, obrigada, Flávio.
Prazer ter vocês aqui com a gente.
E agora a gente vai dar uma olhadinha no que a gente fez no nosso projetinho.
Queria mostrar um pouquinho o meu primeiro, posso mostrar um meu? Claro, eu estou super curioso para ver esse gato falando.
Vamos lá, gente.
O que eu inseria aqui? Então vou vir aqui no código do meu gatinho.
Lembrando que a gente inseriu a extensão de fala que eu vou mostrar agora de pouco para nós.
E aqui já apareceu o texto para fala com os bloquinhos que são para você, veis.
Mas vamos ver com o que? Ficou, né, primeiro.
Vamos lá.
Deixa eu ampliar aqui a tela e olha só.
Vai sair um somzinho agora, quem a gente? Melhor, melhor, melhor, melhor, melhor, melhor.
Ele está falando em gato nesse.
É, eu quero dizer que é a língua.
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No cato mesmo.
Melhor, melhor, melhor, melhor, melhor.
Exatamente.
Ele está falando agora, ficou dioso, em português, o que isso significa? Então olha só, gente, em português o bloquinho está aqui, deixa eu se aumentar um pouquinho para ficar melhor.
Esse aqui é a configuração, os bloquinhos que eu unim.
Então quando for clicado, eu vim aqui, cheio.
Defina a voz para gatinho.
Então na voz de gatinho eu defini a equilhoma de português, falar, ó lá, eu tenho um superpoder de voz.
Entendi, aquele meia, meia, meia, meia, traduzindo é eu tenho um superpoder de voar.
Eu acho, acho, até que depois a gente podia usar outra extensão na tradução.
É tradução.
Eu não sabia se eu ia sair do todo gatinho, né? Acho que não tem opção de português para gatinho.
E não? Se tem alguma outra opção de voz também? Tem, tem sim.
Além de gatinho, dá para falar aqui, outra opção de homa.
Olha, a gente tem aqui, vamos por gigante, vamos ver como que ele fica.
São.
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Olá, eu tenho um superpoder de voar.
Eu já.
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Eu já disse que não combinou com o latinho, mas é uma opção bem legal para usar nos projetos.
Mas, na verdade, é bem divertido isso aqui, porque olha, eu vou colocar, esse também, eu acho bem legal.
Olá, eu tenho um superpoder de voar.
Combina um pouco mais com a extraterrestra, essa voz, eu acho, né? Olha, eu já fiquei até pensando no meu projeto na próxima versão dele, porque a gente nunca acaba, né? Os projetos, acho que eu vou colocar essa voz, tem uma cara de voz de mago.
Legal.
Olha, a gente tem mais, tá? Tem mais duas opções aqui, mas eu acho que esse a gente mostra tudo, né? Deixa eu explorar.
Deixa eu explorar.
Deixa eu entrar um pouquinho, vocês alunos aí mexerem bastante.
E assim, aqui, gente, lembrando que esse texto é totalmente editável, tá? O que a gente colocar aqui, o gatinho vai falar, vai reproduzir.
Então, neste momento.
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Tem um superpoder de voar.
Nesse momento, não finalizando, a gente que eu acho que dava fazer muito mais coisas, mas eu cumpri o meu propósito aqui de colocar um cenário, o meu superpoder de voar, e ainda fazer o meu gatinho falar.
Ficou ótimo, louco, parabéns para o projeto.
Agora, vou mostrar o meu aqui, um tatão divertido, nesse sentido de brincar, tem pouca coisa, aquele som de teletransporta, praticamente é um projeto necessário na minha vida.
Então, eu coloquei só coisas aqui mais funcionais, porque quando a metela transporte ao lugar, você não sei o idioma, seria muito legal conseguir falar algumas palavras.
Então, tem essa extensão, a gente mostrou lá as extensões disponíveis, eu peguei a extensão de tradução que tem aqui no Scratch, e usei os bloquinhos.
Vamos dar uma olhada primeiro como projeto ficou, aí eu mostro como que eu fiz para usar esses blocos de tradução.
Então, é o meu projeto original, só que agora, com meu mago, falando coisas.
Vamos ver.
Ele foi para a França.
Ai, que chique.
Ele falou, bom jur.
Não sei, é a pronúncia, mas é alguma coisa assim, bom jur.
E depois, ele foi para a savana na África do Sul e falou, um seu sotaque de lá, mas é alguma coisa parecida com isso.
E depois, ele volta para o Brasil e fala, Olá.
Nossa, é um sensacional, hein? E aqui interessante, esse bloquinho aqui de tradução, tem essa extensão de tradução, tem dois blocos.
Um, que você coloca um texto, escolhe para a qual idioma você quer traduzir, e outra, para mostrar qual idioma atual, que ele está considerando.
Então, eu usei aqui um bloco que acho que a gente não viu ainda, que é quando o cenário mudar para fósio e goçu, aí eu coloquei e digo, lá, por dois segundos, afinal, estou me no Brasil, não precisa de tradução, só coloquei, ó lá mesmo.
Quando o cenário mudar para a Torre-Fel, aí eu estou usando o bloco aqui, tradusa, ó lá para francesse e diga por dois segundos.
E para a savana, eu fiz ao mesmo, mesmo os bloquinhos aqui, isso aqui para inglês.
Gente, sensacional.
E eu já fiquei pensando várias coisas aqui, João.
Por exemplo, a pessoa da graduação que está estudando outra língua, espanhol, ingles, como que ele poderia usar essa brincadeira do espéitinho de óleo? O que que colocar funciona, né? Traduza automática, gente.
Tem muitas opções, ó, como é que será que fala o lá, em espanhol aqui? Vou clicar aqui, vamos ver, vai aparecer aqui na tela.
Olha.
Eu não sei falar espanhol, ó lá, que tal.
Uma coisa parecida com isso.
E eu podia até trocar que vai fazer conta que, que quando o meu gato foi para a França, o meu gato, o meu mago foi para a França, ele não sabia falar a França, mas ele sabia falar a espanhol.
Será que dá certo? Aí falou, ó lá, que tal.
Legal.
E tem diversos outros idiomas aqui, árabe, básculo, chinês, coreano, grego e assim por diante.
É uma lista bem grande, então dá para explorar muito essas brincadeiras com palavras em outros idiomas.
Eu escrevi o lá, aqui, mas podia ser qualquer outra coisa, né? Sei lá, é.
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Eu sou.
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Opa, eu acredita.
Eu sou aluno da Uny.
Uny véspe, o que será que ele vai falar? Vou colocar ele pra gente ver.
Um inglês, como é que fica isso? Ah, mas student at university.
Nossa, gente, que xique.
Muito xique.
Muito legal.
Adorei.
Adorei essa função.
Nossa, dá para explorar muito, inclusive para a gente estudar outra língua para brincar ou para criar.
E depois, uma próxima oportunidade, eu vou incluir também a opção de falar que eu gostei muito de ver o teu projeto, ele me inspirou.
A continuo aqui é o meu projeto colocando uma voz também além do texto.
Eu confesso para você, João, que eu até fiquei pensando.
Viu essa habilidade de estere transportar.
É bem legal, mas eu gostei dessa troca de cenários.
Talvez colocar o meu gatinho, aí colocar o cenário em movimento realmente, trabalhar com um pouco mais de calma.
E até fazer aí uma troca de cenário com uma imagem de lugares que eu gosto de frequentar, que eu gosto de ir.
Vou ter que fazer um convite por um amigo, fazer uma viagem, e vou fazer uma viagem legal bacana, transformar esse convite num projeto do Scratch para enviar para ir assim, interessante, com fala, com tudo.
É interessante.
E é ser legal.
Fica aqui a dica para de repente, se vocês quiserem utilizar também dessa forma, brincando, não precisa ser só no nesse contexto da graduação e tudo mais, não vou ideia.
A boa ideia.
E a gente terminou esse conjunto de aulas aqui, explorando outras opções do Scratch, projetos alterais, remixagem, fazendo busca de projetos existentes, que já feitos pela comunidade do Scratch.
E a gente espera muito que vocês também se apaixonem pelo Scratch, ou que, pelo menos, explora um pouquinho e vejam algumas opções, eu suspeito, porque eu sou uma entusiasta também do Scratch, trabalho com a afabetização, inclusive com o Scratch, utilizando com os alunos, trabalhos em outros formatos também, e eu falar uma curiosidade aqui.
Eu tenho um irmão programador.
E quando eu apresentei esse, isso para ele, ele já fez a graduação de computação, mas ele disse para mim, nossa, se eu tivesse conhecido isso, na época da escola, ou se na graduação eu tivesse começado o pensamento computacional dessa forma, eu teria quebrar muito menos a cabeça.
Então, eu acho que, realmente, é um pouco do que a Janine e o Flavio também trouxeram.
Existem.
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É um mundo de possibilidades para a gente utilizar o Scratch.
Eu também comecei a minha graduação em a Gênero Electrica com linguagens de programação nada comvidativos, uma pena que, há 20 anos atrás, não tinha o Scratch, já existia 17 anos, mas há 20 anos atrás, a gente tinha que usar aquelas linguagens de programação, que até o dição clássicas por aí, mas nada intuitivas, e afastam muita gente do pensamento computacional e da computação.
Exatamente.
Então, isso, né? Até mais, gente.
Até breve, quem sabe? Até mais, gente.
Obrigada.