O texto aborda o conceito de informatividade como um dos sete critérios de textualidade propostos por Beaugrande & Dressler (1981), explorando seus diferentes níveis e como influenciam a produção e recepção textual.
A terceira ordem de informatividade, que envolve informações altamente inesperadas e como estas são processadas através de estratégias como "rebaixamento para frente" (forward downgrading) para manter a coerência textual.
A informatividade é crucial para a construção textual, influenciando diretamente as escolhas linguísticas e exigindo equilíbrio entre elementos previsíveis e inovadores para manter o interesse do receptor sem comprometer a compreensão.
O texto explora a informatividade como fator essencial da textualidade, detalhando três níveis de complexidade informacional e como estes interagem com as expectativas do receptor baseadas em conhecimento prévio, convenções linguísticas e contexto. Discute ainda o papel controvertido das palavras funcionais na construção textual.
A informatividade, conforme definida por Beaugrande & Dressler, refere-se ao grau de previsibilidade das informações em um texto. Os autores classificam-na em três níveis: desde conteúdos óbvios (como sinais de trânsito) até informações surpreendentes que exigem esforço interpretativo. O texto explica como nossas expectativas são moldadas por conhecimento de mundo, convenções linguísticas e contexto, destacando que o equilíbrio entre elementos previsíveis e inovadores é essencial para a eficácia comunicativa.
O texto menciona que palavras funcionais (artigos, conjunções) e operadores argumentativos são cruciais para a coesão microestrutural, antecipação de informações e encadeamento lógico de ideias, contribuindo para clareza.
O texto detalha como diferentes tipos textuais (científicos, literários, sinais de trânsito) empregam distintos níveis de informatividade, com textos técnicos privilegiando primeira e segunda ordens, enquanto literários exploram a terceira ordem.
O texto aborda que ocorrências de terceira ordem (descontinuidades e discrepâncias) podem comprometer a clareza quando não adequadamente sinalizadas ou contextualizadas, exigindo estratégias de "rebaixamento" para restabelecer a coerência.