O texto explora as complexas relações entre ética e sociedade contemporânea, analisando desafios éticos decorrentes da globalização, avanços tecnológicos, transformações culturais e conflitos entre valores tradicionais e novas realidades sociais.
Discute a necessidade de uma ética adaptada à sociedade mundializada, com seu pluralismo de valores e teorias éticas concorrentes (deontológicas, teleológicas e sintéticas).
Aborda os dilemas éticos dos avanços científicos, especialmente na biologia (bioética), e a dicotomia entre progresso tecnológico e degradação ambiental/social.
Analisa a tensão entre movimentos de integração global e fragmentação local, com a dissolução das fronteiras entre público e privado.
Examina desafios bioéticos como eutanásia, clonagem, envelhecimento populacional e medicalização da vida.
Reflete sobre o paradoxo entre velocidade informativa e qualidade do diálogo humano na era digital.
Critica a mercantilização de esferas da vida que deveriam ser regidas por valores não-econômicos, como saúde e educação.
A tensão fundamental entre o avanço tecnológico desenfreado e a incapacidade de desenvolver uma ética global capaz de:
O texto apresenta um panorama crítico dos desafios éticos na sociedade contemporânea, marcada pela tensão entre avanços tecnológicos e regressão moral. Destaca a inadequação das teorias éticas tradicionais para lidar com problemas globais como desigualdade social, degradação ambiental e mercantilização da vida, defendendo a urgência de novas fundamentações éticas capazes de responder à complexidade do mundo atual.
Principais:
Secundárias:
As relações entre ética e sociedade contemporânea são complexas devido à globalização e avanços tecnológicos. Enquanto teorias éticas tradicionais se mostram insuficientes, novos desafios surgem nas áreas de saúde, comunicação e relações econômicas. A mercantilização da vida, o relativismo moral e a crise ecológica exigem novas fundamentações éticas capazes de promover justiça social e preservar a dignidade humana.
O texto mostra a ética permeando desde as relações biomédicas (bioética) até as transações comerciais (ética de mercado), passando pela comunicação digital e políticas ambientais, configurando-se como eixo transversal da experiência humana contemporânea.
Ao discutir justiça social e direitos fundamentais, o texto sugere que a cidadania seria a aplicação prática dos princípios éticos na organização política, garantindo igualdade de oportunidades e preservação da dignidade humana.
O texto aborda como a multiplicação de escalas de valores e crenças nas sociedades plurais desafia os padrões éticos tradicionais, criando tensão entre universalismo moral e relativismo cultural.
A menção às "sociedades pluralistas e multiculturais" indica o desafio de construir referenciais éticos que respeitem a diversidade cultural sem abandonar princípios universais de justiça e direitos humanos.
O texto critica a perda dos fins educativos nos processos pedagógicos e a mercantilização do ensino, sugerindo a necessidade de uma ética educacional que preserve a formação humana integral.
Destaca o paradoxo entre velocidade informativa e qualidade do diálogo, defendendo uma ética comunicacional baseada no respeito à alteridade e na busca da verdade.