O texto aborda a evolução das concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa a partir da metade do século XX, destacando como diferentes teorias linguísticas, pedagógicas e psicológicas influenciaram a prática docente. Ele discute a transição de uma visão estruturalista da língua para uma abordagem interacionista e discursiva, especialmente relevante após a democratização do acesso à educação.
O texto destaca como a democratização da escola exigiu novas abordagens pedagógicas para lidar com a diversidade linguística. Antes, com alunos de classes privilegiadas, o ensino focava na gramática normativa, pois esses alunos já dominavam a "norma culta" de forma implícita. Com a inclusão de alunos das classes populares, surgiu a necessidade de abordagens que valorizem as diferentes variantes linguísticas e promovam a interação significativa.
O texto demonstra que o ensino de língua portuguesa passou por transformações profundas, movidas por teorias que valorizam a linguagem como prática social. A ênfase atual está na interação, nos gêneros textuais e no contexto de produção, em detrimento de um ensino puramente normativo. Essas mudanças refletem a necessidade de adaptar a educação às realidades linguísticas diversificadas das salas de aula contemporâneas.
O texto menciona várias teorias que influenciaram o ensino de língua portuguesa:
O texto destaca que, antes dos anos 60, o ensino era elitizado e focado na gramática normativa, pois os alunos já dominavam a norma culta. Com a democratização, surgiu a necessidade de abordagens que considerem a diversidade linguística.
O texto enfatiza que, na abordagem atual, o contexto de produção é tão importante quanto o texto em si. Isso significa analisar quem produz o texto, para quem, com qual objetivo e em qual situação.
O texto explica que os gêneros textuais são modelos comunicativos que preparam o interlocutor para a compreensão. Bakhtin trouxe essa teoria para a realidade contemporânea, mostrando como os gêneros são reconhecidos e interpretados.
O texto argumenta que a escola precisa lidar com múltiplas variantes linguísticas, não apenas a norma culta. Isso exige abordagens que valorizem a diversidade e promovam a interação significativa.
A concepção de linguagem é principalmente assim, da metade dos séculos vinte para cá
A gente tem algumas teorias que passam, que saem da linguística, da pedagogia, da psicologia, e migram para o trabalho feito na escola, um professor
A teoria é só a interacionista do vigotes, do bactinho, as teorias do letramento, as teorias de análise discurso
E aí muda bastante o trabalho do professor em função do predominio dessas teorias
O trabalho passa a ser justamente o professor criar situações de interação
Então a língua não é mais um sistema, é igual a um no estudo mais sobre a língua, mas ele pensa a linguagem, a língua com discurso, como linguagem, postem ação entre parceiros
Então no texto acontece uma coisa muito priora, você não olha mais só o paradênio do texto, o contexto de produção que passa a ser levado em conta, que é importante nessa ideia de construção de sentidos
Também com um bactinho, você vem a terlida dos gímetros, que é uma terlida que remonta a lanitividade e que o bactinho de uma maneira genial consegue trazer isso para a realidade contemporânea nossa
Os gímetros, que eles foram chamados com modelos comunicativos, que produzem uma expectativa no interlutor e preparam para uma reação
Então quando o aluno está diante de um gênero que ele conhece, ele já se prepara para ler o gênero buscando alguns elementos, algumas pistas que podem resultar numa compreensão melhor
Em português, pensamos que o ensino da língua portuguesa mudou muito a partir dos anos 60, 60
Você tinha uma escola totalmente elitizada e com alunos que, na verdade, dominavam já a nova conta da língua
Mas em que fazia sentido você trabalhar gramática, não era assim, a gramática normativa, para um aluno que dominava a norma oculta da língua
Depois que a escola se democratizou, que passou a atender alunos das classes populares, que seja, você não tinha mais uma única variante de linguistas e muitas variantes
Então há uma necessidade de adequação, de trabalho para você lidar com essa diferença linguística
Então é uma questão que é muito importante de se considerar hoje, porque essas teorias que eu citei, sócio engraçãoista, vigotesquiana, baciniana, acessores de entramenta, estão mais adequados para lidar com essa realidade linguística que acontece em da escola