O texto aborda a integração da Computação em diferentes etapas da educação, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Ele destaca as competências e premissas que devem ser desenvolvidas em cada fase, enfatizando a importância da ludicidade, da criatividade, da ética e da reflexão crítica sobre os impactos da tecnologia na sociedade.
Nesta etapa, o foco está no desenvolvimento de habilidades básicas de reconhecimento de padrões, interação com artefatos computacionais, criação de algoritmos simples e resolução de problemas por meio da decomposição em partes menores. A ludicidade e a interação com os pares são fundamentais.
As competências aqui incluem a compreensão da Computação como área de conhecimento, o reconhecimento de impactos sociais e ambientais, a expressão criativa e ética de informações, a aplicação de técnicas computacionais para resolver problemas, a avaliação crítica de soluções e o desenvolvimento de projetos baseados em problemas reais.
Nesta fase, os alunos devem compreender as possibilidades e limites da Computação, analisar criticamente artefatos computacionais, selecionar técnicas apropriadas para resolver problemas, construir conhecimento de forma criativa e ética, desenvolver projetos colaborativos e expressar ideias utilizando diferentes tecnologias.
O ponto de maior atenção no texto é a ênfase na ética, na responsabilidade social e na reflexão crítica sobre os impactos da Computação. Em todas as etapas, há uma preocupação em formar indivíduos que não apenas dominem técnicas computacionais, mas que também sejam capazes de analisar criticamente os efeitos dessas tecnologias na sociedade.
O texto apresenta uma visão abrangente e progressiva da integração da Computação na educação, destacando a importância de desenvolver habilidades técnicas, críticas e éticas em todas as etapas educacionais. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem lúdica e colaborativa na Educação Infantil, enquanto no Ensino Fundamental e Médio, a ênfase recai na aplicação prática, na reflexão crítica e na responsabilidade social.
Na Educação Infantil, a Computação é introduzida de forma lúdica e interativa. As crianças são incentivadas a reconhecer padrões, como quantidade, forma, tamanho e cor, através de jogos e atividades que envolvem objetos e movimentos corporais. A interação com artefatos computacionais é mediada por brincadeiras, e a criação de algoritmos simples é feita de maneira intuitiva, sem a necessidade de linguagem de programação formal.
No Ensino Fundamental, os alunos devem compreender a Computação como uma ferramenta para explicar e transformar o mundo. Eles aprendem a reconhecer os impactos sociais, ambientais e culturais da tecnologia, expressando ideias de forma criativa e ética. A resolução de problemas é feita através da decomposição em etapas menores, e os projetos são desenvolvidos de maneira cooperativa, considerando sempre os princípios éticos e sustentáveis.
No Ensino Médio, os alunos devem analisar criticamente os artefatos computacionais, identificando vulnerabilidades e garantindo a segurança das informações. Eles selecionam técnicas computacionais apropriadas para resolver problemas complexos e desenvolvem projetos colaborativos que abordam desafios do mundo contemporâneo. A expressão de ideias é feita de forma fluente e ética, utilizando diversas plataformas e tecnologias.
Exemplo: Uma atividade em que as crianças usam blocos de montar para criar padrões de cores e formas, identificando e repetindo sequências.
Exemplo: Um projeto em que os alunos criam um jogo educativo sobre reciclagem, utilizando conceitos de programação e discutindo os impactos ambientais da tecnologia.
Exemplo: Um projeto de desenvolvimento de um aplicativo para monitorar o consumo de energia em casa, analisando dados e propondo soluções sustentáveis.
O texto apresenta uma abordagem integrada e progressiva da Computação na educação, destacando a importância de desenvolver habilidades técnicas, críticas e éticas em todas as etapas educacionais. Ele enfatiza a necessidade de uma abordagem lúdica e colaborativa na Educação Infantil, enquanto no Ensino Fundamental e Médio, a ênfase recai na aplicação prática, na reflexão crítica e na responsabilidade social. A análise crítica dos impactos da tecnologia é um tema recorrente, mostrando a preocupação em formar cidadãos conscientes e responsáveis.