Análise do Texto sobre Educação e Tecnologia

Análise do Texto sobre Educação e Tecnologia

Do que se trata o texto?

O texto é uma transcrição de uma entrevista com o professor Arthur Galamba, um brasileiro que atua no King's College de Londres. Ele discute sua trajetória acadêmica, sua experiência com formação de professores, e o desenvolvimento de tecnologias educacionais, como o Colabites. O foco principal é a integração de tecnologias digitais na educação, a importância da pedagogia ativa e a quebra de paradigmas tradicionais no ensino.

Principais Assuntos

1. Trajetória Acadêmica do Professor Arthur Galamba

Arthur Galamba começou sua graduação em Engenharia Eletrônica, mas mudou para Ciência da Computação e, posteriormente, para Licenciatura em Física. Ele fez mestrado em Psicologia Cognitiva e doutorado em Educação na Universidade de Leeds. Sua trajetória reflete uma busca constante por entender melhor os processos de aprendizagem e as metodologias de ensino.

Exemplo: Sua decisão de mudar de curso para Física foi motivada pelo seu interesse em se tornar professor, algo que ele já praticava informalmente.

2. Formação de Professores e Pedagogia Ativa

Arthur Galamba trabalha com a formação de professores em Londres, promovendo pedagogias centradas nos estudantes. Ele destaca a importância de metodologias ativas e a necessidade de adaptação das escolas a essas novas abordagens. A Inglaterra é citada como um exemplo de sucesso na implementação de pedagogias ativas em escala nacional.

Exemplo: O uso de avaliação para aprendizagem, que não tem nota, mas ajuda a entender como os alunos estão aprendendo.

3. Tecnologias Educacionais e o Colabites

O Colabites é uma plataforma desenvolvida por Arthur Galamba e seus colegas para integrar recursos digitais em aulas presenciais e online. A ferramenta permite a interação contínua entre alunos e professores, facilitando a aprendizagem ativa e a revisão de conteúdos. A plataforma está sendo testada e desenvolvida em parceria com o King's College e universidades no Brasil e em outros países.

Exemplo: O Colabites permite que alunos trabalhem em grupos separados, mas compartilhem e revisitem discussões e materiais de forma integrada.

4. Educação a Distância (EAD) e Resistência à Tecnologia

O texto aborda a resistência à tecnologia na educação, especialmente no Brasil, e a necessidade de desenvolver pedagogias específicas para ambientes virtuais. Arthur Galamba defende que o EAD não deve ser visto como uma versão inferior do ensino presencial, mas como uma oportunidade para inovar e melhorar a aprendizagem.

Exemplo: A possibilidade de pausar e revisar aulas gravadas no EAD é uma vantagem que não existe no ensino presencial.

Ponto de Maior Atenção

O ponto de maior atenção no texto é a integração de tecnologias digitais na educação, especialmente através do Colabites. A plataforma representa uma inovação significativa na forma como professores e alunos interagem, permitindo uma aprendizagem mais ativa e colaborativa. Além disso, o texto destaca a importância de desenvolver pedagogias específicas para ambientes virtuais, quebrando a resistência à tecnologia na educação.

Conclusão sobre o Texto

O texto apresenta uma visão abrangente sobre a evolução da educação e o papel das tecnologias digitais nesse processo. Arthur Galamba compartilha sua experiência e insights sobre como a tecnologia pode ser usada para melhorar a aprendizagem, destacando a importância de pedagogias ativas e a necessidade de adaptação das escolas a essas novas abordagens. O Colabites é apresentado como um exemplo concreto de como a tecnologia pode ser integrada de forma eficaz na educação, promovendo uma aprendizagem mais imersiva e colaborativa.

Resumo Aprofundado de Cada Tópico

1. Trajetória Acadêmica do Professor Arthur Galamba

Arthur Galamba iniciou sua carreira acadêmica em Engenharia Eletrônica, mas não se identificou com o curso. Mudou para Ciência da Computação, mas também não gostou. Foi então que decidiu fazer Licenciatura em Física, motivado pelo seu interesse em ensinar. Seu mestrado em Psicologia Cognitiva na Universidade Federal de Pernambuco foi uma busca por entender melhor os processos de aprendizagem. Seu doutorado em Educação na Universidade de Leeds foi focado na história do ensino de ciências, proporcionando uma visão ampla sobre as metodologias educacionais ao longo do tempo.

2. Formação de Professores e Pedagogia Ativa

Arthur Galamba trabalha com a formação de professores no King's College de Londres, promovendo pedagogias centradas nos estudantes. Ele destaca a importância de metodologias ativas, como a avaliação para aprendizagem, que não tem nota, mas ajuda a entender como os alunos estão aprendendo. A Inglaterra é citada como um exemplo de sucesso na implementação de pedagogias ativas em escala nacional, com a maioria das escolas utilizando abordagens centradas nos estudantes.

3. Tecnologias Educacionais e o Colabites

O Colabites é uma plataforma desenvolvida para integrar recursos digitais em aulas presenciais e online. A ferramenta permite a interação contínua entre alunos e professores, facilitando a aprendizagem ativa e a revisão de conteúdos. O Colabites está sendo testado e desenvolvido em parceria com o King's College e universidades no Brasil e em outros países. A plataforma representa uma inovação significativa na forma como professores e alunos interagem, permitindo uma aprendizagem mais imersiva e colaborativa.

4. Educação a Distância (EAD) e Resistência à Tecnologia

O texto aborda a resistência à tecnologia na educação, especialmente no Brasil, e a necessidade de desenvolver pedagogias específicas para ambientes virtuais. Arthur Galamba defende que o EAD não deve ser visto como uma versão inferior do ensino presencial, mas como uma oportunidade para inovar e melhorar a aprendizagem. Ele destaca que o EAD pode oferecer vantagens, como a possibilidade de pausar e revisar aulas gravadas, algo que não existe no ensino presencial.

Análise do Texto

O texto é uma rica fonte de informações sobre a evolução da educação e o papel das tecnologias digitais nesse processo. Arthur Galamba compartilha sua experiência e insights sobre como a tecnologia pode ser usada para melhorar a aprendizagem, destacando a importância de pedagogias ativas e a necessidade de adaptação das escolas a essas novas abordagens. O Colabites é apresentado como um exemplo concreto de como a tecnologia pode ser integrada de forma eficaz na educação, promovendo uma aprendizagem mais imersiva e colaborativa.

A análise também revela a resistência à tecnologia na educação, especialmente no Brasil, e a necessidade de desenvolver pedagogias específicas para ambientes virtuais. O texto defende que o EAD não deve ser visto como uma versão inferior do ensino presencial, mas como uma oportunidade para inovar e melhorar a aprendizagem. A experiência de Arthur Galamba na Inglaterra e no Brasil proporciona uma visão comparativa valiosa sobre as práticas educacionais em diferentes contextos.

Texto original

O texto original pode apresentar erros gramaticais ou de concordância por ter sido extraído automaticamente.
Texto extraído do video Open Univesp l Arthur Galamba

Olá, estamos começando mais um Open University
Eu estou muito feliz em receber aqui o professor Arthur Galamba
Ele é graduada em Ficino Difízica e Mestre em Psicologia Coignitiva pela Universidade Federal de Permanbuco, com doutorado em educação pela Universidade de Lids
Desde 2014 trabalha com a formação de professores em Londres, onde a professor Senei, ou em educação e diretor do PGE, saem-se do King's College de Londres
Atualmente, a coordenador no Estém Educaixão Hub, resultante de parceria entre o King's College e o Brits Council Brasil
Ele também atua no desenvolvimento da Colabites, um ambiente de ensino online centrado no aluno, como uma interface desruptiva
Professor Arthur Galamba, muito obrigado pela presença
Eu que agradeço com o VIT e fico muito feliz de estar aqui
Obrigado, Marcos e Ricardo
Hoje eu também estou acompanhada do Ricardo Cassefo, assessor técnico da presença da Universidade
Obrigado pela presença, Ricardo
Vamos começar do começo
Então, lá em Pena Bucco, quando você foi fazer sua graduação, você começou estudando ensino de física
Como foi essa experiência para você? Na verdade, eu inicialmente fiz em girairela trônica, meu país é engenheiro electrônico, e não gostei da experiência
Fiz uma espalhada novamente para a ciência da computação, não gostei da experiência, e naquela época eu já era professorial as particulares
Tipo, dava aulas sem grandes pretensões de me tornar a professão um dia, mas gostei muito da brincadeira e fazendo computação em feliz com curso, na época, eu pensei postar, porque eu não faço licenciatura em física para ser professor, que eu gosto tanto, e tu me saiu decisão, e não me arrependa, eu tenho sido uma vida maravilhosa, desde a decisão
Muito bem, e aí, no mestrado, você resolveu trabalhar com psicologia cognitiva, mas uma mudança aí
Mais uma mudança, pois é
Pois é, a gente como professor conhece pouco, sobre como é que nossos alunos aprendem, como é que


O que é que a gente pode fazer em sala de aula para ajudar os mais? E o curso de mestrado de psicologia cognitiva na Federal, na OFP, perdem-me, era muito bem conceituado, e eu tinha esse interesse em aprender mais com eles, e fiz esse mestrado, o que foi também muito bom
Para isso, para entender melhor, como é que meus alunos aprendem, ciências em particular? Conta um pouco para a gente tudo doutorado
Isso foi na Anglaterra, isso, isso foi para lá
Pois é, porque uma outra grande curiosidade que eu tinha como professor, era assim, um entendimento melhor do porquê que a gente dava aulas de física, que era a professora de física, da forma como dava-nos, assim
A gente tem uma cultura por trás disso, existe universidades, faculdades que formam professores, e que os orientam, os educam, a ensinar de tal forma
Mas, do que vem isso? O que é que há por trás? E outra pergunta que eu me fazia, é quanto tempo se ensina física nas escolas e como é que se ensinava sempre no passado? E outros projetos que haviam desenvolvidos em outros países, e portanto, em outras palavras, eu fiquei muito interessado na história de ensinense, se comprei alguns livros, foi muito ajudado pelo professor Alexandre Medeiros, uma braço professor Alexandre Medeiros, lá em Recife, me deu alguns livros para iniciar algumas leituras, e resolvi fazer esse doutorado, não é um adversado de lides, porque o adversado de lides tem um histórico muito grande, uma reputação muito grande, em aprendizagens de ensinense
Em particular, o meu orientador, ele, na universidade de lides, ele também tinha feito o seu doutorado em história de ciências
Então, eu queria ir para a lides por conta disso
Foi uma experiência muito interessante, o que eu aprendi nesse período, me forneceu assim, compreensões que talvez poucas pessoas de colégas têm, de como é que o ensinense se desenvolveu nos últimos 150 anos, e isso me dá um conforto, de entender aquilo que a gente faz hoje
E até de ver alguns projetos novos que aparecem na literatura, são apresentados em congressas, e que a gente tem muita similaridade com aquilo que aconteceu a talvez 60, 70 anos atrás
É isso
E depois disso, foi quando eu comecei a trabalhar com formação do professor, e lá em Londres
E assim, no caso da Inglaterra, a história da ciência, bem antiga, desde a pesada, você tem, assim, séculos, de cartes, de razo universidades, lá
Sim, sim
Não, com certeza
O papel da Inglaterra do Reino Unido, no desenvolvimento da ciência, é enorme
O meu interesse era menos por isso, e mais pela história do ensino, de ciências
Então, assim, a gente remonta, a Henry Armstrong, que era professor de química na Inglaterra, que começou com os métodos eurísticos, e tal, a se aprender por descoberta
E que isso morreu, porque não deu certo lá na Inglaterra lá atrás, e veio a renacer com outro nome, liderado por outras pessoas, obviamente, anos décadas depois, e que culminou em alguns projetos, como PSC, o Nuffield Project lá na Inglaterra, que, de certa forma, foi uma reação ao desenvolvimento tecnológico que os russos tinham conseguido após a Segunda Guerra Mundial, o lançamento de espotinê, por exemplo, espotinê que passando por cima dos Estados Unidos, isso criou um problema de segurança nacional, muito dinheiro foi investido na educação, e apareceu um discurso público, nas mídias, era que a gente precisava construir países de cientistas, em vez de deixar que a ciência fosse desenvolvida, apenas por aqueles mais interessados, a gente precisava formar cientistas em massa para responder a esse crescimento tecnológico tão rápido o ruso
E isso foi meio que uma parceria da Inglaterra com os Estados Unidos, e mais curiosamente, depois de algumas décadas, verificou-se que não era possível transformar um país em países cientistas
A gente tem que desenvolver com ricos humanistas mesmo
A gente tem que atender as todos os desejos, sonhos, ambições, nenhuma formação mais humanista, uma formação mais ampla e dos estudantes
A gente não pode especializar muito cedo
A gente tem que não pode perder de vista a história, a filosofia, a sociologia
Isso são áreas muito importantes da educação secundária também
Ok, e o que é a experiência de um brasileiro, da Norderte, fazer doutorado na Inglaterra? O quanto isso muda, o quanto isso se agrega nos seus conhecimentos e experiências, mas do que só a universidade de Simães, o ambiente? Então, muito interessante essa pergunta, porque se tornar a lunda doutorado na Inglaterra, eu acho que é muito comum, imagino, para muitos alunos que entram em curso doutorado, se perguntarem, se nós estamos à altura do curso, se nós vamos encontrar pessoas muito mais capazes do que você, será que eu vou dar conta disso? Será que eu vou ter sucesso, me formando? E claro, eu tinha colegas doutorandos toda a parte do mundo, eu tinha alguns da Inglaterra, mas tenho muitos dos lados da Unido, tinha gente da África, também da América do Sul, mas, assim, sempre com aquele pensamento, sabe aquela síndrome do impostor? Que a gente fica se perguntando, será que eu estou aqui, mas esse não é o meu lugar? Mas, algum tempo depois, em conversas, com os colegas e discussões, sobre metodologia de pesquisa, leituras, a gente vai começando a entender que nós somos, sim, capazes de pertencer aquele grupo, de aprender, de ensinar aqueles que estão com a gente
E aos poucos, você vai vencendo esse sentimento, e também começamos a entender que a Inglaterra, ela se entende centros de excelência, claro que tem de altíssima reputação, eu tenho muito orgulho de ter feito uma doutorado em LIDs, mas, conhecendo também muitos professores, profissionais no Brasil, também é o mesmo tempo constato que, assim, a gente aqui no Brasil, estamos, a gente tem uma capacidade de produzir conhecimento, de trabalhar científicamente, explêndida, sabe? Assim, parte do meu trabalho, como não seja a gente vai falar isso mais tarde, parte do meu trabalho hoje é trabalhar com, como de colonizar o nosso currículo, tanto de formação do professor, como escolar
Eu sei que isso é um área de pesquisa mais ou menos nova, mas eu sempre trouxe dentro de mim esse questionamento, então não atoa que eu entrei nessa área de pesquisa
Mas é isso, assim, o trabalho do sistema do Question Hub, que você comentou mais cedo, é um outro projeto que é de colonial também, ele tenta quebrar esse desequilíbrio entre o norte global e o sugo global
É uma pena, uma pequena contribuição dentro do todo, mas é isso, assim, eu percebo que a gente tem muito a dar para os nossos alunos e para o mundo também
Bom, nessa linha, então já que você levanta a bola, vamos chutar aqui, né? Então, falo um pouquinho mais o que é esse, Extend Education Hub
Então, eu tive a sorte do British Council, entrar em contato comigo há muitos anos, querendo que eu fizesse uma apresentação para um grupo de professores que tinham ganhado um prêmio aqui no Brasil, de melhores professores do ano, foram para a Inglaterra para fazer um studivíset, alguma coisa assim, eu dei uma apresentação para ele sobre meu trabalho, lá no King's College
E, em conversa com o pessoal do British Council, eu disse, olha, eu tenho um grande sonho
Eu queria muito desenvolver um projeto que aproximasse mais pesquisadores do Reino Unido e do Brasil
E eles gostaram muito da ideia, e a gente, em particular, Luis Serral, que na época estava no British Council, e a gente começou a desenvolver esse projeto a quatro mãos, assim, Luis foi excepcional na parceria com a gente
E o Extermino do Christian Hub terminou se transformando nesse projeto de colonial, porque a gente pretendia realizar eventos online, coincidiu com a pandemia, então tudo foi online, o que, de certa forma, viabilizou mais o nosso projeto, porque baratiu, já que era, tinha que ser tudo online
E a gente juntava lá na aqueles eventos, pesquisadores e professores do Reino Unido e do Brasil, no mesmo ambiente, para discutir questões de ensino de STEM, a ciência, tecnologia e ingerir em matemática, e que fosse interessante para os dois países
Por vezes, a gente estava de temas que eram caros a os dois lados, estavam a ouvir um grande interesse, mas também a gente estava aberto, por exemplo, se o chovesse uma área de expertise brasileira, que pudesse ser compartilhada com Reino Unido, que fosse feito um evento liderado pelos brasileiros
E vice-versa, né? E a gente, todos os nossos eventos, seminários, sabe, apresentações, mensajedondas, eles todos eram bilínguis, a gente tinha tradição simultânea, ou seja, não havia


Já esse desequilíbrio comum em que você fala sua lingua nativa, eu falo a sua língua, ou seja, a forma de se expressar, a forma de construir argumentos, a forma de se colocar, claro, ela está desequilibrada, e quando você coloca um tradutor simultâneo, que você pode se expressar na sua língua mãe, você permite um diálogo melhor
É bom para os dois lados, porque também o outro lado escuta na sua própria língua, e você compreende melhor aquilo que está sendo perdido
E a gente produziu livros, a gente produziu também muito material de dático, bilínguis
Então, temos


A gente está nesse momento produzindo a nossa terceiro livro, esse, em particular, sobre a educação ambiental, que deve sair até o meio do ano
Claro, vai ser bilíngu, mais uma vez
Esses livros são gratuitos, divulgação gratuita
Estão em PDF, quer dizer, são livros digitais, que basta aí do nosso website www
systema
com
co
uk e lá você consegue baixar todos os livros gratuitamente e além do que ter também acesso a outros materiais que a gente produziu na seus outros três anos
Muito bom, é isso aí
A gente vai precisar conversar mais, porque afinal nós temos alguns milhares e futuros e uma nova proposta de professores de matemática
Então, saber o que vocês estão sugerindo e propondo no ensino de matemática muito interessante
Soma dúvida, esse conteúdo que vocês produziram acabou ficando uniforme para por ambos os países, ao Brasil e no Aterrinho Unido
Mas existem particularidades, nesse estudo que você notou as diferenças ou de coisas que são complementares talvez que um país poderia ir a cultura, poderia ir da suporte para a outra
Eu acho que, em particular, o Brasil desenvolveu uma trabalho de excelência em educação em áreas de costa no Brasil, por exemplo
E isso foi interessante ver que não existe isso na Inglaterra de forma tão bem desenvolvida conta aqui no Brasil
Na Inglaterra, eu diria que a parte de avaliação para aprendizagem, por exemplo, é muito mais desenvolvida do que no Brasil
E isso é um conceito, uma pedagogia que foi muito transformadora para mim
E é algo que eu sempre me encontro com professores daquilo do Brasil, eu gosto de dizer a gente
Nós precisamos aprender como utilizar a avaliação para aprendizagem nas nossas aulas
Em todas as aulas que é a avaliação da aprendizagem, que é aquela avaliação que se faz com provas, com exámbios, que tem uma nota, avaliação para aprendizagem não tem nota
É só para a gente entender melhor como é que nossos alunos estão aprendendo, certo? Então, assim, são dois exemplos
Agora, tipo, os estados, os desais em glaterra, também são muito fortes em educação de museus
Mas tivemos alguns reuniões, incluindo aqui o museu do futuro, do Rio de Janeiro, em que a gente pode ter um diálogo interessante, sabe? Alguns materiais produzidos também em livro por pessoas do grupo Science Museum, do London, com o pessoal do museu do futuro aqui
E que, assim, não só o debate interessante, com uma produção também interessante, da visão como eles vêm a educação museal, né? Então, tem muitas, muitas vezes, muitas temas que, às vezes, você via, que havia um expertise maior de um lado que é do outro
Mas, ao fim, ao cabo, terminava vendo alguma overlap, alguma intersação entre os dois lados
A gente não ficava completamente apada aquilo que estava sendo apresentado pelo outro lado, né? Ok
E lá no Kings College, o mundo trabalhos que você faz é ser diretor do PGC-E, explica para nossos alunos o que é o PGC-E
Então, o PGC-E, que significa post-graduate certificate em education, né? Então, é um custo de post-graduação, que é o custo de forma


É o principal rota para uma pessoa que se formar professor na Inglaterra
E, diferentemente daqui do Brasil, que a gente tem as licenciaturas, que duram 3 e 5 anos, dependendo da universidade, lá, essa costura um ano apenas, é um custo muito intensivo, é um custo vocacional, porque um texto do tempo do custo acontece dentro da universidade com alas teóricas, mas também muita aula prática, né, de laboratório
E dois textos do custo acontece nas escolas
Os alunos estão nas escolas ensinando, dando aulas, observando outros professores, mas o custo é muito amarrado, tipo, é impossível um aluno nosso entrar em sala de aula para dar uma aula e não ter o mentor dele dela ou um outro professor da escola que vai observar esse licenciando para escrever um feedback, para escrever uma da uma devolutiva, para esse professor dizendo áreas que foram bem, áreas que precisam melhorar, etc
Então, eu me tornei direto há quase 2 anos, faz pouco tempo, é muito gratificante trabalhar com o meu time lá, de poxando, sem pessoas que me inspiram bastante, né, e a gente tem feito, acho que, um bom trabalho, a gente acabou de ser


A Inglaterra tem um órgão chamado Offstead, que é um órgão fiscalizador da qualidade dos cursos das universidades e também das escolas, se elas estão fazendo um bom trabalho
E a gente recebe uma nota, a gente é arranqueado, que vai desde uma nota do tipo e nada é que o tipo você não está oferecendo um serviço de qualidade, para a Riquais Improvements, precisa melhorar, você vai não existindo aqui, mas tem que melhorar, good e outstanding
E a gente acabou de ser, mais uma vez, recebendo a nota de outstanding, então a gente está muito feliz com o resultado
Que ótimo, você trabalha lá também com tecnologias educacionais, desenvolvimento de tecnologias ou de ferramentas, para melhorar a educação, para por outros paradigmas, outras ideias, né? Eu sei que tem um cola-bid, que a gente já convence a conversar do antes, mas conta um pouquinho para a gente
Vocês têm que fazer
Então, eu acho que, assim, todo mundo, a gente se deparou, quem trabalha com a educação nas universidades, nas escolas, a gente se deparou com um problema mais, que quando chegou à pandemia, onde nós somos forçados a fazer uma transição abrupta dado o ensino presencial para o ensino online
E a gente teve que se adaptar a tecnologia existente, né? A gente ouia prosum, pros tins, pros bulgomites, ou mesmo para o antigo Skype, né? E porque o importante, era que os nossos alunos nos escutassem nos vista
E a gente sabe, né? Que, assim, praticamente em todo lugar, o que a gente fez foi compartilhar nossa tela com nossos alunos, a gente ia passando os slides e usava os chats desses ambientes para que os alunos filhassem perguntas, ou para a gente compartilhar o material, as vezes, era um link para uma atividade ou um link para um vídeo no YouTube e tal
E assim, a gente meio que se adaptou até se acomodou um pouco a esse tipo de ambiente de aprendizagem, né? Bom, nesta época, eu sofri muito com essa transição, né? Porque, primeiro que assim, a distância que se criou entre eu e meus alunos foi enorme, né? E além disso, tem uma outra questão que eu acho que muita gente não fala disso, não porque eles não sintam a dor que eu senti, mas porque eles nem percebem, talvez, que é assim, a gente começou a ver algumas tecnologias excelentes aparecendo, como Miro, Padlet, Mentimita, Djambord, e tantas outras, que no boca boca, talvez, a gente não via para pagando a isso, mas era no boca boca mesmo, olha, eu gosto dessa tecnologia, eu gosto muito dessa, e começaram a aparecer algumas atividades, ideias de atividades, que eram realizadas com essas tecnologias
E assim, isso foi muito bom pra gente
Para além, claro, dos Breakout Rums, né? que dentro do time, do meet, você tinha os, você conseguia jogar seus alunos, grupos pequenos de alunos de 4, 5, para as salas de aula, com o trabalho em grupo, muito bem
Para mim, administra, gerenciar essa quantidade muito grande de tecnologias e de recursos também, que podia ser um arquivo em PDF, administratuíço, da sentido da tudo isso, organizar tudo isso, de forma significativa, para mim, para os alunos, não sei que a gente perde esse também, a informação, muito informação, com o passar do tempo, isso era um grande desafio para mim
Então, a ideia do colabites, ela nasceu disso
Se eu preciso criar aqui um ambiente, que me ajude, não só, não perder essas informações todas, eu quero que os meus alunos interagiam com elas, eu veje eles interagindo com elas, e eu quero também que na aula seguinte, daqui a uma semana, daqui a duas semanas, eu posso revisitar essa aula, os alunos possam revisitar essa aula, e reencontrar os links que foram compartilhados, os slide's que foram compartilhados, os comentários que foram feitos, e os chats a gente sabe, eles são ruts naquela aula, mas é muito fácil perder a informação, alguns comentários maravilhosos que são feitos pelos alunos, ou um comentário pelo professor, ou alguém compartilha um link, que aquilo também é perdido, eu não conheço ninguém que fique voltando aos chats das aulas passadas, para reeleir aqueles chats, não funciona muito bem assim
Então a gente trouxe tudo isso para um mesmo ambiente no colabites, e inicialmente, eu não consegui desenvolver o colabites por dentro do que em escola de inicialmente, porque é muito difícil você precisaria ter, levantar fundos, convencer, dar ideia, era um ideia muito encipiente, não sabia até que ponto isso ia dar certo, precisava assim de investimento financeiro mesmo, e eu compartilhei isso com um amigo de Recife, que fez computação comigo na Federal, ele ainda hoje trabalha com computação e trabalha com tecnologias digitais em educação, então eu vou compartilhar com ele para ver o que ele acha disso, e ele gostou muito da ideia, e a gente resolveu desenvolver juntos
Depois disso, tivemos ainda um terceiro amigo, que esse é americano, ele é programador, fuistec, um cara super, super capacitado, ele também gostou da ideia, e ele programou colabites, e colocou ele no ar
A gente começou a brincar com ele, compartilhei com as pessoas, e as pessoas gostando, cara, isso aqui, a gente consegue ver, isso aqui tem muita utilidade para a Toi e tal coisa, a utilização do colabites
Até que chegou um ponto que eu disse, agora eu preciso começar a fazer pesquisa com colabites, e foi nesse momento que eu comecei a trazer o colabites para dentro do TUNX College, e eu e outros colegas de universidade começamos a utilizar, e começamos a realizar pesquisa com colabites
O tempo foi passando, o colabites foi melhorando, e hoje nós temos, não só lá na universidade que a gente usa, mas com toda essa, toda essa minha história de relação com o Brasil, e eu por ser brasileiro, claro, obviamente, a gente tem várias universidades no Brasil usando, fazendo pesquisa com colabites, temos universidade em Bogota, fazendo isso também, temos empresas grandes empresas interessadas e também usar o colabites, e o que está acontecendo é que o colabites está virando um produto do King's College agora, que está entrando no mercado do TUNX, que está entrando no mercado do TUNX, que está entrando no mercado também, e mais sem deixar de lado, o nosso interesse de pesquisa, assim, a universidade do King's College tem esse interesse, eu tenho esse interesse, e não quero parar, agora, a entender melhor como citar essa aprendizagem online
Tem mais coisas para falar do colabites, mas eu vou parar aqui para ver se vocês querem
Quando a gente fala de educação, a gente sempre tem, tem um meme de que nos últimos 500 anos, a forma de ensinar não mudou
É um professor falando dos alunos ouvindo
E provavelmente, o tecnologia é um elemento que a gente pode usar para tentar quebrar esse paradigma
De você colocar práticas de aprendizagem ativa na sala de aula, para que os alunos eles sejam responsáveis
É uma forma de colocar na prática tudo que a gente já viu na teoria e da educação, mas a mão na massa mesmo
A gente pode ver como uma frente nessa área
Perfeito, por cor do 100%, eu acho que, assim, a gente, quando eu fiz minha licenciatura há muitos anos, a gente, claro, já falava em pedagodias ativas
A gente falava em construtivismo
Essa transição do que se fala, teoricamente, os textos que a gente lê, para uma alteração na prática de ensino, não é simples, porque, assim, primeiro, eu acho que, para que essa transformação não ocorra, a nível de escola é preciso que a escola queira dá o suporte necessário aos professores, para que ela aconteça
Então, uma professora, um professor, sozinho que diga, ah, eu vou mudar completamente a minha pedagodia
E vou fazer isso de forma isolada
Vai encontrar muitos desafios
Primeiro, que a mudança em si é trabalhosa
Segundo que existe a cultura escola, o etos da escola, onde os alunos estão acostumados a assistir a aula em interagir com os professores de certa forma
Se você tem um professor, ou dois, que isoladamente faz algo muito diferente, vai sempre haver ali uma certa, um certo atrito, um certo


Sempre vai ter que se adaptar aquela nova realidade, diferente de quando todos os professores estão usando pedagogias parecidas
Então, isso é um grande desafio
Na Inglaterra, eles conseguiram, assim, foi uma política nacional, que eles conseguiram fazer com que, a maioria das escolas, não são todas todas, mas a maioria das escolas, se utiliza um de pedagogias muito centradas nos estudantes
Muito
Então, assim, eu vejo


No meu trabalho, como formador de professores, preciso visitar escolas por Londres inteiro
Então, eu dirijo até a escola e assisto as aulas dos meus estudantes lá
E assim, eu posso te dizer que pedagogias ativas centradas nos estudantes, é algo


é a norma, com certeza, é a norma
Talvez mais difícil, pelas dimensões geográficas mesmo do Brasil, é muito difícil você ter essa política nacional e fazer com que ela aconteça em todo lugar
Talvez o Estado de São Paulo pudesse


O acidade de São Paulo pudesse ter uma política como essa
Seria bem interessante ver isso
Ou um Estado de menor que fez um projeto piloto e que depois isso espalhasse
Mas, de fato, a gente tem dificuldade, e não é só o Brasil, não, acho que o caso da Inglaterra é um caso muito excepcional
Eu já fui em Portugal, já fui na Finlandia
A Finlandia que sai nos rankings do Pisa, sempre lá entre os primeiros, todo mundo fala da Finlandia como um ensino de excelência, mas o que eu vi na Finlandia não é muito diferente do que eu vejo nas boas escolas do Brasil, nas boas escolas de São Paulo
Eu não vi nada muito excepcional
Mas, aquilo que você falou, eu acho que as tecnologias digitais, elas podem se ajudar ao professor, a professor, a se utilizar de métodos de abordagem, de técnicas que eles não estão acostumados
A própria tecnologia pode montar a aula, ajudar os professores, a montar as suas aulas, de forma a eles entenderem como é que se faz uma aula mais centrada nos estudantes
Eu acho que a gente vai se encaminhar para isso
Eu acho que a gente vai
A pra além de outros desilovimentos, porque o meu trabalho hoje, lá no Kings, é desenvolver uma pedagogia que não existe no Kings, que não existe nas escolas
E eu estou desenvolvendo essa minha pedagogia que serve muito bem para mim, com a utilização do colabites, com a utilização de tecnologia digital
O meu pensamento é, e minha hipótese é, e é meu argumento também, porque ele já é uma realidade
É
Ora, será que essas tecnologias não me permitem melhorar ainda, mas o que eu já fazia antes? Mas, da tecnologia, tem uma presença maior na minha aula
Para que ela me ajudasse mais continuamente a mim, e é os estudantes também
E isso que eu tenho feito com a minha pedagogia, que eu te chamo de pedagogia Ibra da Inmersiva
É o nome que eu acho que melhor essa da pintou a ela
E é isso
Vamos ver a gente vai conseguir chegar com essa pedagogia
Ibrido no sentido de uma mistura do digital físico e emmersivo no sentido de que ela tem integrada de tal fórmica as pessoas nem notam que estão usando, que é o princípio da computação Bipo
Foi feito, Ricardo
Muito bem
Obrigada a isso mesmo que melhor forma de descrever
Quando a gente começou a usar ambientes híbridos, porque a gente fala do Blended Learning, a gente fala da educação híbrida também
O Blended é aquele que preve que o aluno vai estar aprendendo quando se conta com o professor e quando também está em casa
Que de fato, se a gente for parar para pensar um pouco, isso não é nada novo
Quem nunca te levou o taref de ver de casa da escola
Quem nunca levou um projeto para se desenvolver em casa e levar para a escola depois de algum tempo
Então, existem um aprendizado remoto e um aprendizado em casa
Claro que hoje em dia você usa vídeos que podem ser gravados para o aluno assistir em casa
Então, tem a presença ali da professora na casa dos estudantes, antes de se encontrar de novo com os alunos no espaço físico
Aí tem também a ideia de flipped, da sala de aula invertida, que aí com o caso das aulas filmadas, você pode assistir aula em casa e depois ir para a sala de aula apenas para discutir com os alunos e com outros alunos e com o professor, o que é que foi ensinado remotamente
E o híbrido, o híbrido normalmente que eu vejo, as pessoas se referirem, é o híbrido cincrônio
O híbrido cincrônio é quando a gente está aqui na sala de aula, nas três
E aí tem uma câmera ali filmando a gente
E as pessoas que estão em casa estão vendo a aula acontecer, mas a gente coloca uma tela muito grande que perto da gente em que a gente vê as pessoas em casa, tem um microfone de forma que eles também podem fazer perguntas
Eles podem participar da aula como se estivessem aqui
É o híbrido
Mas também existe o híbrido, um sentido de que o híbrido que se confunda com a ideia do blended, que tipo, olha, a gente tem um curso híbrido
Nós temos um curso híbrido que aquele que ora acontece no sala de aula, ora acontece, fiz, ou ora acontece 100% online, e ora acontece nos dois ao mesmo tempo
Esses termos analogias, a definição delas nem é assim super clara
Às vezes você se refere a um, porém está reforindo ao outro, mas dá para entender o conceito de forma geral
A ideia de imersivo é exatamente o que você falou, mas eu quero chamar a atenção que a gente se usa muito a palavra imersivo hoje em dia, para falar de realidade virtual, por exemplo, ou realidade aumentada
Então, você tem hoje em dia se usa os smartphones, aqueles óculos que você


Que é a Apple lançou agora, né? Que é a Apple lançou agora, mas também já tinha outros, que você coloca um filtro também


Ah, card da Google, né? O card da Google não conhece, mas a gente sabe do que está dizendo que, ao colocar aqueles óculos, você entra no ambiente virtual, e você ouvirá sua cabeça, você consegue se ver no ambiente 3D, correto? Veja, eu acho que aquilo tem alguma utilidade
Sim, claro que tem uma utilidade, mas eu não sou grande e fã disso, porque eu acho que isso requer uma paráferna da tecnologia muito grande, e que assim não engaja a tecnologia, não engaja tanto quanto deveria, porque as pessoas, eu acho que nós seres humanos, nunca vamos querer estar levando um óculos 3D para viver nossa vida nesse mundo virtual dessa forma
Então, o imersivo que eu falo, é uma ideia de que nós vamos entrar, continuamento no ambiente digital, que nos unem ali, nos unem ali
Então, nós vamos ter acesso a esse ambiente digital, estando 6 em casa, 6 durante a aula, 6 após a aula
E ele vai nos ajudar a diminuir as distâncias do aprendizado que acontece durante a aula física antes ou depois
Então, isso daí é algo que eu busco fazer nas minhas aulas presenciais lá na Inglaterra
Então, esse ambiente é muito desruptivo, muito inovador por conta disso, porque ele consegue quebrar essas distâncias, sabe? Mas, isso é uma pedagogia que eu estou desenvolvendo, porque as minhas aulas são presenciais
No caso da Universpe, que é 100% online, eu acho que o desafio para o colabites é menor
Essa pedagogia que eu tenho trabalhado, o desafio é maior, porque essa transição, hora físico, hora digital, ela requer algumas considerações que é diferente de quando você está 100% online
Quando se está 100% online, você tem turmas de 30 alunos, talvez 50 alunos, não sei
Ou às vezes, turmas maiores
E você tem todos eles no ambiente online, a gente pensa como é que eu, como professor, vou conseguir entender como todos os meus alunos estão aprendendo
E como é que eu vou poder dar suporte a todos eles? E são desafios colossal, assim, no ambiente com Google Meet, com zoom, isso é algo quase impossível, porque os canais de comunicação são limitados
E os espaços para trocar ideia, para trocar recursos, para ter discussões focadas sobre recursos específicos, tipo um texto, um vídeo, né? Um material didático, discussões focadas
São limitados
E para além disso, eles não permitem, eu digo estroredicionais, estou falando, tá? Eles não permitem que muitas discussões aconteçam ao mesmo tempo, sem que você perca contato com nenhuma delas
Veja que coisa curiosa, essa coisa que você falou da


de como é que a gente pode melhorar até a educação que já existe hoje através de tecnologia
Se eu tiver numa sala de aula tradicional, um bancada em grupo, e eu dico gente, agora eu quero que vocês trabalhem em grupo, eu quero que vocês lançam uma pergunta, por exemplo, do, eu do Flip Chat Paper, que é aqueles papéis de cartobínia, grandão, como um céu, que eles desenharem e tal
E isso que são coisas que eu já fiz muitas vezes nas minhas aulas, tá? Vou dar 10 minutos para vocês discutirem, produzirem uma coisa, eu quero que vocês me dê um spider diagram, um mapa conceitual, troca em des, depois a gente vai ter uma discussão
Já fiz muitas vezes isso
E normalmente, os alunos gostam desse tipo de coisa, bom ter esse tempo de discussão, a gente já teve um impute anterior meu, como professor, trouxe o conceito novo, e depois o lanço não desafio para eles
Ao termo dos 10 minutos, eles podem até mostrar o que é que discutiram em cada um dos seus, de suas mesas, e trocar e des
Veja, isso tudo é muito bom, mas vejo o quanto que a gente perde de oportunidades de aprendizagem não abenta como esse, que já é muito melhor do que apenas o professor falando para os alunos
Enquanto você tá discutindo com o seu grupo, você não vai estar escutando que os outros grupos estão falando
Ainda que, ao final, eles sumarizem, eles falem em um, dois minutos, o que é que discutiram, é claro que você não vai poder rever tudo que, de fato, foi discutido ali
E muito menos, você não tem tanto oportunidade para somar aquilo que eles fizeram, porque o trabalho tá finalizado ali por eles
E com o colabito, se eu consigo fazer isso
Com o colabito, se eu consigo ter 50 alunos ou mais, trabalhando ao mesmo tempo em grupos separados, e eu consigo, de forma, permita que eles revisitem o que foi discutido aqui, o que foi discutido ali, e somem aquilo que foi produzido
E com Inteligência Artificial, que vai chegar no colabito em breve, a gente vai poder fazer ainda muito mais do que o que faz
Então, essa perda que existe normal, ter perda de informação, de registros, em aulas presenciais, na aula digital, sem por cento online, eu vou reduzir bastante
Isso é outra coisa que está se tornando na realidade com esse meu trabalho, eu estou muito feliz com ele, respondendo a sua pergunta e acrescentando um pouco mais
Nós estamos falando aqui bastante da questão de tecnologia, e eu acho que, praticamente, é um consenso aí, de que a tecnologia tem que chegar na sala de aula
Mas, existe, pelo menos, na realidade que eu acompanho mais aqui, Brasil, uma resistência muito forte da área da educação nesse sentido
Então, por exemplo, quando a gente vai num congresso de informática, educação, a gente vê as pessoas da informática, não vê as pessoas da educação
Então, a gente não vê muitos trabalhos de pesquisa, mesmo de começar doutorado, na aqui, por exemplo, você trabalha lá, na área de educação, mas aqui no Brasil, trabalhando com tecnologia, é muito raro
O que que falta para o aqui no Brasil, a área de educação, começar a valorizar mais tecnologia, como a gente faz para trazer, para realmente fazer com que a educação compra tecnologia como uma aliada na melhor vida da educação? É um grande desafio, e essa resistência, não, mais uma vez, não é só no Brasil, essa resistência, eu acho, que existe em todo lado
Claro que a tecnologia ela existe, sim, na sala de aula, com o computador, com o projetor, com um smartboard daqueles que você pode digitar, o touchscreen, você pode mover símbolos e tal
Então, ela chega até esse ponto
Eu acho que a dificuldade e a de fato, quando a tecnologia chega para ser a serviço dos alunos, que quando ela está a serviço dos professores, tudo bem, porque o professor, o professor está em controle daquilo
E está mantendo paradigma que o professor já está em conhecimento, ele tinha aula de ele antes, na luz, agora a mesma aula não enslaide, mas não deu forma de ensinar
Exato, continuou a poder centrar nas mãos dos professores
Existe essa resistência? Eu acho que a gente podia iniciar uma outra conversa para ela que gigante sobre o que é que está por trás disso
Mas assim, uma das razões, eu imagino que seja esse medo da perda de controle
E outra também que é a resistência normal que a gente tem, a inovações
Até mesmo os próprios smart boards que apareceram, eles não foram assim abraçados de forma tão ampla quanto poderiam ter sido
Porque tem todo o processo de se adaptar essa nova tecnologia e de saber usar a melhor forma possível
Então, existe normal que age essa resistência
A minha proposta é para que os alunos possam ter, usando a tecnologia uma presença maior no conteúdo da aula e que permita que o professor reajar a essa presença deles na tela do computador
E é isso também uma das propostas do colabítsina, porque os meus alunos, durante as minhas alas, são licenciandos, são adultos, são pessoas com seus 24 anos de idade, 25, mais velhos
Então, a senhora não tem problemas de comportamento que a gente vai encontrar na escola
Eu reconheço tudo isso
Mas eles abrem o computador e nas alas da gente quando você recorte, descecha algo muito interessante numa aula e você fosse meu aluno e ia dizer Ricardo, muito importante que você falou, eu quero retoma isso, estou com a coloca isso lá no bordo para mim, porque eu vou linkar isso com outros elementos que eu posso trazer para vocês
É importante trazer sua opinião para dentro da sala
Você vai assistir bem com isso, vai assistir valorizado, e eu vou poder centralizar mais a aula no aluno, porque você que está trazendo esse elemento novo para a gente, é um comentário que você está trazendo, é sua opinião ou é parte da sua experiência passada, eu junto com os seus colegas de turma desenvolvei a partir da linda
Então, permitir que há essa flexibilidade sem que isso seja apenas um parêntese que vai ser esquecido mais na frente, mas algo que vai ser registrado na aula e que eu, como professor, precisa entender que eu preciso retornar aquilo ou durante a aula ou na aula do frente ou durante o intervalo entre as duas alvas
É assim que acredito que a gente vai conseguir melhorar muito essa aprendizagem contra aização da tecnologia
Ainda, bom, tempo está torando aqui, mas eu tenho que pegar a sua experiência, num país como a Inglaterra
Existe na quebra de paradigma que a gente está falando da educação, tem uma outra quebra de paradigma importante que eu ia abrir, que eu entendo que a Inglaterra já passou um pouco disso, mas aqui no Brasil ainda está muito forte
Essa crítica ao EAD, de olhar o EAD com desconfiança, de olhar o EAD como algo menor
Como que a gente quebra esse tipo de preconceito também? Na literatura, a gente dos últimos 20 anos em AAD existe uma ênfase muito grande que a gente precisa
Se utilizar das pedagogias que nós utilizamos em salade aula num ambiente virtual com a sua adaptação, é claro
E que a gente precisa desenvolver uma nova pedagogia para ambientes virtuais
Enquanto a gente tentar, eu acho, replicar no EAD uma aula presencial, a gente vai estar sempre em desvantagem, porque vai ser sempre uma adaptação com muitas limitações
Então a pedagogia online, tem que levar em consterações o quais as oportunidades, o quais que se criaram, que surgiram em pedagogia, que eu consigo fazer num ambiente digital que se só fosse uma aula presencial, sem o auxílio da tecnologia, mas não conseguíssemos
Então o EAD, a gente está se encambendo para isso
Eu acho que é natural inicialmente a gente tentar refazer o online aquilo que se faz no presencial por uma simples questão de economia de esforço
A gente já sabe fazer o presencial, porque a gente vai, porque a gente primeiro não tenta fazer igual no online, aquilo que a gente vai fazer presencial
Mas a gente começa a ver as limitações e ver as oportunidades que a gente vai fazer, isso é desenvolver uma nova forma, também de aprender online, que no presencial a gente não consegue
E aí você vai dizer, se fosse no virtual, você teria capacidade de fazer tal e tal coisa que no presencial você não consegue
Isso vai dar um prestígio a essa aprendizagem online
Mas como eu disse, eu acho que no final das contas, a gente vai ter ferramentas que vão ser utilizadas no presencial online ou no híbrido, que vai aproximar um pouco a qualidade de todos esses ambientes
Eu vejo que o EAD vai além, do que como você disse, de você simplesmente pegar uma aula tradicional gravar e falar esse é AD
Ele tem uma outra postura, uma outra visão e a outra forma de você representar aquilo e propor para os alunos, esse processo
Eu acho que é o exemplo que a gente tem na Universidade das nossas aulas, algumas delas são referências dos cursos de graduação, da ONU Camp, da USP, então na referência bibliográfica, é o primeiro link lá para os nossos cursos, os alunos gostam porque é uma forma que eles usam para aprender e conseguir de uma maneira mais complementar talvez, não porque eles já têm na aula tradicional
Concordem, e mesmo nas aulas mais simples de AD, que a gente possa imaginar do tipo, um professor, professor de frente para uma câmera, e mesmo vamos pensar com um quadro negro e GIs, com a câmera, como já se fez, inclusive, no passado
Da forma mais parecida com o presencial que a gente possa imaginar, mesmo assim alguns alunos até gostam desse tipo de tecnologia, porque você pode, por exemplo, pausar, você pode assistir novamente, você pode caminhar com a aula no seu tempo, enquanto que uma aula para a gente ser, você não pode fazer isso
Então, não é sempre assim o AD vai estar sempre em desvantagem de fato
Tem questões que os alunos vão se beneficiar
Para além, claro, eu quero assistir essa aula que você falou e da Universo, para ver como os professores estão utilizando o AD
Eu tenho um mês de interesse nisso
Bom, conversa está ótima, a gente pode ficar aqui mais um dia inteiro conversando
Tem muita coisa para conversar e aprender, mas infelizmente nosso tempo está estorando
Aqui quero agradecer bastante para o professor Arthur Galamba, professor do Kings College de Londres, brasileiro
Então, muito orgulho nosso termos, um brasileiro representado uma universidade de ponta como ESC e até uma próxima Opio Universo
Até mais!